terça-feira, 2 de novembro de 2010


Discurso de Martin Luther King (28/08/1963)

Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.

Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.

Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.

Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta.

Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado.

"Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto.

Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos,

De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"

E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro.

E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire.

Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York.

Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania.

Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado.

Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.

Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia.

Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee.

Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi.

Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade.

E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro:

"Livre afinal, livre afinal.

Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

projeto reconhecendo a cidade

Considerando-se o papel da escola na formação de cidadãos críticos e conscientes do seu entorno e contribuir para uma atuação frente as problemáticas que se apresentam na sociedade faz-se mister resgatar as memórias coletivas, as tradições, costumes e histórias do lugar em que se vive como resgate de sua própria história, despertando o sentimento de pertencimento. Como também despertar a responsabilidade na sua preservação.

detonador: o filme "Narradores de Javé"

sábado, 8 de agosto de 2009

História do Maranhão

O sistema colonial no Maranhão
A colonização do Maranhão não se deu no contexto de implantação do sistema de capitanias hereditárias em razão da difícil penetração para esta região. Durante todo o século XVI e início do XVII, o extremo norte do Brasil(Maranhão)continuava "abandonado". Este estado de abandono permitiu aos franceses que tentassem fundar nesta região um núcleo de colonização.
França Equinocial
A inexistência de uma colonização efetiva no norte da colônia levou os franceses, em 1612, a empreenderem a formação de uma colônia, que passaria a ser conhecida como França Equinocial.
Dentre os principais motivos que levaram a fundação da França Equinocial podemos destacar: a entrada da França na corrida colonialista, o desejo de se encontrar metais preciosos nesta região e a necessidade de áreas que servissem de abrigo para as populações que fugiam dos conflitos religiosos decorrentes da expansão da reforma.
O comando da tentativa francesa de colonização ao Maranhão foi de Daniel de La Touche que se associando a alguns financistas, chegaram ao Maranhão em 1612, fundando um forte no qual se desenvolveu essa tentativa de colonização.
Em 1615 os franceses foram expulsos do Maranhão pelas tropas luso-espanholas na batalha de Guaxenduba.
A colonização portuguesa no Maranhão
De fato, a colonização do Maranhão inicia-se após a expulsão dos franceses(1615), que aqui procuravam fundar um núcleo de povoamento.
A primeira preocupação dos estados colonizadores era de resguardar a área de seu império colonial face às demais potências colonizadoras. Desta forma, dado o grande isolamento desta região com relação à sede do governo geral do Brasil, esta em Salvador, e na prática, visando protegê-la das constantes investidas estrangeiras, o monarca Felipe II( neste período Portugal está sob domínio espanhol- União Ibérica, 1580-1640) fundou em 1621, o Estado Colonial do Maranhão e Grão-Pará, com sede em São Luís, abrangendo uma área que se estendia do Ceará ao Amazonas.
obs: a exploração econômica do Maranhão ficaria sobre a responsabilidade da cia de comécio
obs: a exploração econômica do Maranhão ficaria sobre a responsabilidade da cia de comércio do Maranhão e Grão-Pará, empresa monopolista que deveria abastecer o mercado maranhense de mão-de-obra escrava, produtos manufaturados e ainda realizar a comercialização da produção maranhense. Esta cia na medida em que não conseguiu atender a estas necessidades, não articulou a economia maranhense ao mercado externo, determinando-a o caráter da subsistência e a extração das drogas do sertão.
0bs: em 1652, D.joão extinguiu o Estado Colonial do Maranhão e os problemas se agravaram.
Política Pombalina para o Maranhão
Durante toda a primeira metade do séc. XVII, o descaso do governo português em relação ao Estado do Maranhão, em grande parte pode ser explicado pelo interesse da Coroa e dos grupos dominantes portugueses em estarem voltados à exploração das regiões auríferas. Somente a partir da conjuntura que se inicia com a ascensão do Marquês de Pombal ao cargo de ministro de D.José I, o Estado do Maranhão torna-se obijeto da atenção dos gurpos detentores do poder em Portugal, levando o Estado à tranformações que se refletiram em todos os setores.Isso se deveu a uma nova orientação político-econômica implatada por Pombal, visando a libertação da economia lusa do pólo dominante, representado pela Inglaterra. Para conseguir tal fim entre outras coisas, procurou intensificar as relações comerciais em suas colônias, visando completo controle desse intercânbio, fortalece desse modo o pactocolonial e valorizando, ecomicamente, estas regiões.
As principais realizações da política para o Maranhão foram:
-transferência da capital do Estado de São Luís para Belém (Estado Colonial do Grão-Pará e Maranhão em 1751). Criação da Cia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão;
- esta Cia foi responsável pela articulação da economia do extremo norte do Brasil ao mercado externo, através do incentivo a produção do arroz e algodão.
- o incentivo a produção do algodão no Maranhão decorreu da grande aceitação deste produto no mercado europeu - Revolução Industrial - indústria têxtil e principalmente em razão da paralização momentânea no mercado da produção americana ( Guerra de Independência das 13 colônias americanas).

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Colonialismo cultural

A herança deixada pelo processo de colonização do Brasil foi além do aspecto político, social, econômico.Esse processo se refletiu também no aspecto cultural, a partir de uma relação estabelecida entre metrópole e colônia, correspondente ao do senhor e o escravo.
Foi em função de um projeto predatório, e a preocupação de explorar as riquezas da terra conquistada que se assentaram as bases do que se tornaria, alguns séculos depois, a nacionalidade brasileira.
Verificamos na nossa própria biografia o complexo de inferioridade em relação à Europa que se manifestava em nós. Hoje, como reflexo dessa situação, temos uma série de aforismo a respeito dos brasileiros, por exemplo "brasileiro só quer saber de samba, futebol e cerveja".
Para rompermos com essa visão esteriotipada é necessário desenvolvermos uma consciência de nós mesmos, de nossos problemas, da realidade do país, para construirmos uma cultura que seja a expressão do nosso povo.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

aula sobre a África nos dias de hoje

Devido a contribuição dos africanos na formação da sociedade brasileira,faz-se necessário compreender as características desse processo e suas consequências.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008